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24 de março de 2010

Histórico da Encenação da Paixão de Cristo em Mucajaí


Foto: Divulgação
No município de Mucajaí a encenação da Paixão de Cristo acontece há vinte e seis anos
No município de Mucajaí a encenação da Paixão de Cristo acontece há vinte e seis anos
A Encenação da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo há 26 anos é realizada pela comunidade de Mucajaí com o apoio da Prefeitura, do Governo do Estado e de outros órgãos privados. É um evento que nasceu com cunho religioso, mas que pela proporção que se foi tomando alcança hoje outras características como uma atividade cultural, comercial e turística.

Foi idealizada por um grupo de professores local a fim de oferecer a comunidade uma programação diferenciada durante a Semana Santa de Mucajaí, uma vez que, a única programação era a Via-Sacra realizada pela Igreja Católica. E os atores envolvidos são, em sua maioria, da comunidade, totalizando 250 figurantes.

As primeiras manifestações da encenação da paixão de cristo

No município de Mucajaí a encenação da Paixão de Cristo acontece há vinte e seis anos. De acordo com o “Histórico da Paixão de Cristo”, elaborado pela Comissão Organizadora do evento nomeada pela Prefeitura de Mucajaí e pela Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Turismo – FUNCET.

A encenação teve início, com a idéia do professor Venceslau Catossi (hoje falecido), de fazer alguma coisa diferente para movimentar Mucajaí, durante a semana santa. Isso aconteceu no mês de março de 1982.

Reuniram-se, na época, os professores Venceslau Catossi, Geraldo Pacheco, Raimunda Plácida e José Maria de Oliveira, na residência da professora Plácida e discutiram o quê, e como fazer.

Conforme depoimento de alguns moradores antigos, o padre Luiz Palumbo encenava a via-sacra no malocão da Igreja, com as crianças e adolescentes e depois de um período decidiu levar para ser encenado na rua principal da cidade o que foi seguido por outros padres.

Segundo depoimento da professora Raimunda Plácida, o professor Catossi, foi quem teve a idéia de transformar a pequena dramatização da via-sacra em algo maior, buscando pessoas adultas para apresentarem os papéis principais: Jesus Cristo, Maria, Herodes e Pilatos. Um dia, o Professor Catossi assistiu à peça, e teve a idéia (...) viu a necessidade de um evento maior.

Certo dia, na mesa de um restaurante, Catossi conversou comigo e disse: - Plácida, vamos crescer aquela encenação da via-sacra? Eu disse: - Vamos! Aí ele falou: - Então, vamos juntar eu, você, Geraldo, professor José Maria, professora Armandina e a professora Gilmar (...).

Nós nos encontramos, e aí ficou a pergunta: - O que nós vamos fazer? A idéia era continuar com os moldes da via-sacra, porém, com uma abordagem bem teatral e ainda levando uma cruz maior até a pedra. A partir desse pensamento, o grupo de professores conversou com o Vigário da época, Pe. Luiz Palumbo. Este, não aderiu, com a justificativa de que iria sair do contexto de fé, que era a semana santa. (SANTOS, 2006, p.35).

Mesmo com a contestação do padre, realizaram a via-sacra encenada, inclusive com a participação de muitos fiéis da Igreja. O grupo era formado por aproximadamente 50 pessoas, a primeira encenação aconteceu no ano de 1982, na Praça Valério Magalhães.

Quando o espetáculo foi tomando maiores proporções (cultural, turística e comercial) houve distanciamento da Igreja que apoiou às primeiras realizações.

“Havia muita emoção, choro na hora flagelação, no enforcamento de Judas, na crucificação. Era como se tivéssemos vivendo aquilo de novo”. (SANTOS. 2006, p.38).

Estrutura da encenação

O evento é realizado em um teatro ao ar livre com aproximadamente 250m² (metros quadrado), com sete cenários, sendo: 06 construído pelo Prefeito Roldão Almeida, durante seu mandato e um natural, a Pedra do Pemba, conhecida atualmente como A Pedra da Paixão.

Conta hoje com a participação direta de 250 atores amadores sendo, a grande maioria, da própria comunidade. Nos últimos seis anos o espetáculo da Paixão de Cristo foi transformado num evento maior durante a semana santa e recebe turistas da Região Norte como também dos países fronteiriços do Estado, Venezuela e Guiana Inglesa.

Do ...ilili. JÁ É NOTÍCIA .ilili...

1 comentários:

Paty disse...

gostei...parabéns!!!!
somos filhos de Mucajaí e é bom saber dessa história. Eu sabia que o prof. Catossi tinha sido o idealizador, mas não tinha esse conhecimento.
tenho o prazer de ter nascido no ano em que começou a encenação da paixão de Cristo.
Irislan Alves

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