De acordo com informações a fuga ocorreu entre o meio-dia e 13h, no dia de visita

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17 de setembro de 2010

Falsos policiais invadem prédio em Higienópolis (SP)

Disfarçados como investigadores de um setor da Corregedoria (órgão fiscalizador) da Polícia Civil de São Paulo, quatro criminosos conseguiram enganar o porteiro de um prédio na rua Sergipe, no bairro de Higienópolis, uma das áreas mais valorizadas da capital, na região central, para invadir o lugar.

A invasão dos quatro criminosos aconteceu no dia 2 deste mês, uma quinta-feira. Eles não foram violentos nem mostraram armas.

Diziam ter ido ao prédio, que tem um apartamento por andar, para cumprir mandado de busca e apreensão supostamente expedido pela Justiça em um apartamento no segundo andar, onde uma idosa vive sozinha.

Toda a movimentação dos criminosos dentro do prédio foi gravada pelas câmeras de segurança do lugar. As imagens agora são analisadas pela polícia para tentar identificar os criminosos.

Os falsos policiais vestiam calças jeans e camisetas pretas, com o brasão da Polícia Civil de SP no peito e a inscrição "Polícia Civil" nas costas. Dois usavam boné para se esconder das câmeras.

Para ter acesso ao edifício, os criminosos estacionaram na porta do prédio um Gol clonado com as características de um veículo oficial da Polícia Civil e desceram para conversar com o porteiro.

O Gol usado pelos criminosos tinha o número de patrimônio 13742, identificação de um carro verdadeiro da Polícia Civil usado pelo Núcleo da Corregedoria da Delegacia Seccional de Taboão da Serra (Grande SP), um dos mais atuantes do Estado.

Depois de ameaçar impedir a entrada e saída de moradores, os criminosos convenceram o porteiro de que o suposto mandado de busca e apreensão era verdadeiro e o fizeram permitir que o Gol falso entrasse pela garagem.

Acompanhados do porteiro, os criminosos subiram pelo elevador e, ao chegar à porta do apartamento que queriam invadir, a idosa resolveu ligar para seu genro, um advogado de 34 anos, e foi orientada a não permitir a entrada do grupo.

Por telefone, o advogado conversou com um dos criminosos, que deu o nome falso de Fábio. Eles combinaram que a entrada no apartamento ocorreria assim que o genro dela chegasse ao prédio.

Em dez minutos, o advogado chegou, mas os falsos policiais foram embora antes, sem roubar nada.

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