Os executores de Emerson Ribeiro Simões, de 27 anos, antes de cometerem o homicídio, foram até a casa do pai da vítima avisar que iriam matá-lo. A promessa foi cumprida às 13h30 de ontem, em um quarto de madeira na Vila Meire, localizada da travessa Timbó entre a rua Antônio Everdosa e a passagem Saldanha Marinho, no bairro da Pedreira, em Belém.
Emerson estava na companhia da namorada de 16 anos e de uma amiga de 13, quando dois homens usando capacetes invadiram o quarto e disparam cinco tiros, sendo dois na cabeça, dois no peito e um na barriga.
A adolescente de 13 anos levou um tiro na bochecha esquerda e que saiu na nuca. Ela foi levada para o PSM da 14 de março. A namorada de Emerson foi poupada da morte. Os homens fugiram em uma moto laranja, em direção a Rua Nova.
A namorada da vítima contou ao delegado Nestor Nobre, titular da delegacia da Pedreira, que antes dos homens chegarem, uma outra adolescente, amiga de Emerson, foi até o quarto avisar que uma mulher teria ligado para a casa dela e perguntado se ele morava na Vila Meire.
“Ela disse que ainda perguntou quem estava falando e a mulher teria dito que ela estava querendo saber de mais. Essa nossa vizinha ainda disse para nós trancarmos a janela e a porta. E foi o que fizemos, mas eles chegaram logo e foram atirando. A minha amiga levou um tiro no rosto. Ele ainda se colocou na minha frente e disse para não me matarem”, disse a adolescente.
Segundo o delegado, a vítima teve várias passagens na unidade policial pelos crimes de roubo, assalto e tráfico de drogas. “Vamos investigar todas as hipóteses, mas principalmente a de acerto de contas. A namorada dele contou que pode ter sido um tal “Poupa”. Sabemos que a vítima passou a trabalhar para o tráfico. Encontramos no local do crime duas pedras de óxi”.
OUTRA HIPÓTESE - O pai de Emerson, José Carlos Souza Lima, afirmou que um policial militar estaria envolvido diretamente na morte e que tudo teria começado na sexta-feira, quando um primo de Emerson teria brigado com o irmão do policial que por sua vez, foi tirar satisfação com o rapaz assassinado. “Ele foi sábado na minha casa, na casa da minha mãe e de outros parentes nossos que moram aqui na Pedreira e disse que ia matar o meu filho. O nome dele é Glauber Lobato e está lotado em Castanhal. Foi ele quem jurou o Emerson de morte”.
Na segunda-feira a noite, o PM teria ido, segundo José Carlos, até a casa de parentes procurar novamente por Emerson. “Ele estava caçando. A minha irmã foi até a corregedoria denunciar o Glauber”, disse o pai da vítima.
Para o delegado, o pai de Emerson está tentando mudar os rumos da investigação com essas afirmações. “Mesmo assim vamos investigar. Ficamos sabendo que ele sempre encobria os atos do filho”, disse Nestor Nobre.
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