De acordo com informações a fuga ocorreu entre o meio-dia e 13h, no dia de visita

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23 de setembro de 2010

PF deflagra operação para prender servidores por fraude no INSS

GOIÁS - Uma força-tarefa de combate a fraudes previdenciárias no Estado de Goiás cumpre nesta quinta-feira 11 mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão. Também serão cumpridas ordens de bloqueio de contas bancárias.

A ordens de prisão são direcionadas a cinco servidores da Previdência Social, um servidor da Receita Federal, um contador e seis intermediadores de benefícios previdenciários fraudulentos.

A Operação Guia é composta pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal. As investigações, que tiveram início em setembro de 2009, constataram a atuação de dois grupos criminosos nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Segundo a PF, um dos grupos criminosos tinha como modus operandi o aliciamento de servidores do INSS com a finalidade de "criar facilidades" para concessão de benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez a pessoas que não preenchiam os requisitos legais para recebê-los.

O segundo grupo criminoso "especializou-se na criação de vínculos empregatícios falsos, por meio de transmissão de dados à Previdência Social via internet". Com isso, proporcionavam que seus clientes acrescentassem nos bancos de dados da Previdência Social tempo de serviço que, na realidade, não possuíam, com a finalidade de obtenção de benefícios previdenciários. Além disso, informa a PF, providenciavam a falsificação de documentos públicos e privados.

Nos meses de investigação foram identificados 150 benefícios previdenciários com indícios de irregularidades, intermediados pelas duas organizações criminosas -- um prejuízo estimado de R$ 3.302.297,61 aos cofres públicos.

As ações são realizadas nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Hidrolândia e Nova Crixás.

O nome Guia é uma alusão ao tipo de fraude detectada no início das investigações, qual seja, a inserção de vínculos empregatícios fraudulentos por meio de transmissão de dados pela internet, via GFIPWEB.

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