De acordo com informações a fuga ocorreu entre o meio-dia e 13h, no dia de visita

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8 de dezembro de 2010

Criança de 1 ano morre engasgada com feijão em Campina Grande

Uma menina de 1 ano morreu após ficar engasgada com um grão de feijão, nesta segunda-feira (6), no Hospital Regional de Emergência e Trauma de Campina Grande (PB), que é administrado pela Secretaria Estadual de Saúde. Segundo a direção da unidade, a criança precisava passar por uma bronquioscopia, que só pode ser feita com o paciente sob efeito de anestesia, mas não havia anestesistas na unidade de saúde. O contrato do estado com a cooperativa da categoria terminou em setembro.

José Maria de França, secretário estadual de Saúde, disse ao G1 que abriu un inquérito administrativo para apurar o ocorrido. "Estou chocado com o ocorrido. Uma criança daquela idade perder a vida assim é um absurdo. Os médicos anestesistas, que trabalham em cooperativa, deixaram de atender em dezembro por medo de que o contrato deles não fosse renovado. Estou revoltado com a atitude deles e pedi rigor ao Ministério Público Estadual para apurar o que está acontecendo com a categoria."

França afirmou que o contrato com a cooperativa de médicos anestesistas acabou em setembro e, para que a população não ficasse sem atendimento, foi feito um acordo para que a categoria continuasse a trabalhar no hospital regional. "Eles recebiam R$ 750 por plantão de 12 horas durante a vigência do contrato. Com o acordo feito para o bimestre de outubro e novembro, passamos a pagar R$ 1,5 mil. O mês de outubro está pago e o de novembro ainda está dentro do prazo de pagamento."

Segundo o secretário, há cerca de 30 médicos anestesistas que atuam no hospital regional por meio da cooperativa e apenas três seriam concursados. "O ideal seria a realização de concurso público para contratar os médicos anestesistas. Esse também é o entendimento da promotoria de Justiça e vamos ver qual será a recomendação dos promotores sobre a situação."

França disse que a criança passou por dois hospitais particulares até ser atendida no hospital regional. "Precisamos entender todo esse caminho feito pela paciente até nosso hospital."

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