BOA VISTA - Implantado em abril deste ano em Roraima, o programa de tratamento ao fumante, executado pelo Departamento Estadual de Políticas Oncológicas, conta com 50 pessoas com o tratamento em andamento. Na próxima quarta-feira (25) inicia-se na Unidade de Saúde Mental (Uisam), o atendimento da quinta turma, composta por 15 pessoas.
Durante um ano esse grupo recebe acompanhamento do Estado. No primeiro mês as sessões são semanais e em grupo, e já na primeira semana a pessoa escolhe uma data para largar o cigarro, e assim, iniciar o tratamento, que vai da terapia de grupo à medicamentosa. A partir do segundo mês, os encontros são quinzenais, reduzindo para uma vez a partir do terceiro mês.
Qualquer pessoa interessada pode participar, devendo procurar a Uisam, em horário comercial, deixar nome e telefone de contato. Como o serviço tem pouco mais de cinco meses, a convocação acontece obedecendo a uma lista de espera. Uma avaliação individual com os profissionais de saúde ajuda traçar o tipo de atendimento.
Nos cinco meses de funcionamento do programa no Estado, a primeira e a quarta turma alcançaram altos índices de abandono do vício. No primeiro grupo, apenas um dos oito fumantes não conseguiu parar de fumar. O último grupo, que começou com 15 pessoas e terminou na semana passada com 12, 10 pararam.
Um dos integrantes do primeiro grupo, o vendedor Éder Araújo, 45, teve duas recaídas, mas diz que está há 40 dias sem fumar. Filho de pais fumantes, aos 18 anos iniciou o vício. “Era uma época em que o cigarro era símbolo de charme e status, uma coisa social mesmo”, narra ele.
Depois de 27 anos de dependência e por incentivo da filha a abandonar o cigarro, o vendedor resolveu procurar ajuda. Ele relata que a maior preocupação era não conseguir. Além da própria força de vontade, Araújo diz que os apoios do grupo e da equipe multiprofissional foram decisivos.
“A força da palavra e do diálogo são muito importantes, porque o grande problema do viciado é que nem ele acredita nele, porque as pessoas dizem que ele não pode, e ele acaba acreditando nisso. O próprio grupo e pessoas que fazem parte não te deixam desistir”, afirmou.
FUMANTES - Em Roraima, números da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito telefônico (Vigitel), de 2008, apontam que 17,4% da população, acima dos 18 anos, são fumantes. Já em 2009, esse número reduziu para 16%.
Durante um ano esse grupo recebe acompanhamento do Estado. No primeiro mês as sessões são semanais e em grupo, e já na primeira semana a pessoa escolhe uma data para largar o cigarro, e assim, iniciar o tratamento, que vai da terapia de grupo à medicamentosa. A partir do segundo mês, os encontros são quinzenais, reduzindo para uma vez a partir do terceiro mês.
Qualquer pessoa interessada pode participar, devendo procurar a Uisam, em horário comercial, deixar nome e telefone de contato. Como o serviço tem pouco mais de cinco meses, a convocação acontece obedecendo a uma lista de espera. Uma avaliação individual com os profissionais de saúde ajuda traçar o tipo de atendimento.
Nos cinco meses de funcionamento do programa no Estado, a primeira e a quarta turma alcançaram altos índices de abandono do vício. No primeiro grupo, apenas um dos oito fumantes não conseguiu parar de fumar. O último grupo, que começou com 15 pessoas e terminou na semana passada com 12, 10 pararam.
Um dos integrantes do primeiro grupo, o vendedor Éder Araújo, 45, teve duas recaídas, mas diz que está há 40 dias sem fumar. Filho de pais fumantes, aos 18 anos iniciou o vício. “Era uma época em que o cigarro era símbolo de charme e status, uma coisa social mesmo”, narra ele.
Depois de 27 anos de dependência e por incentivo da filha a abandonar o cigarro, o vendedor resolveu procurar ajuda. Ele relata que a maior preocupação era não conseguir. Além da própria força de vontade, Araújo diz que os apoios do grupo e da equipe multiprofissional foram decisivos.
“A força da palavra e do diálogo são muito importantes, porque o grande problema do viciado é que nem ele acredita nele, porque as pessoas dizem que ele não pode, e ele acaba acreditando nisso. O próprio grupo e pessoas que fazem parte não te deixam desistir”, afirmou.
FUMANTES - Em Roraima, números da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito telefônico (Vigitel), de 2008, apontam que 17,4% da população, acima dos 18 anos, são fumantes. Já em 2009, esse número reduziu para 16%.
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