A troca de experiência entre as polícias Civil, no que tange o uso de tecnologia, foi o principal foco discutido no primeiro dia, da I Semana de Segurança Pública. O evento teve início na manhã desta quinta-feira, 9, no auditório da Justiça Federal.
A abertura do evento foi realizada pelo secretário de Segurança Pública, general Eliéser Girão Monteiro Filho, que representou o governador José de Anchieta Júnior e contou com a participação do juiz federal Hélder Girão Barreto, a juíza Graciete Sotto Mayor, do secretário adjunto de Segurança Pública, Cláudio Lima de Souza, do delegado Geral Eduardo Wayner Santos Brasileiro, a consultora da Organização das Nações Unidas (ONU), Adeyde Viana, promotores, diretores, delegados, agentes de Polícia, escrivães e acadêmicos de direito.
Eliéser Monteiro destacou que a Polícia Civil de Roraima, apesar de ter seis anos em que foi institucionalizada, vem cumprindo o “dever de casa”. Disse que o evento vai proporcionar a troca de experiências e trará benefícios a Roraima. Falou do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), que há três anos vem sendo implantado na Secretaria de Segurança Pública de Roraima (SESP) e que está em fase de conclusão devendo iniciar no primeiro semestre de 2011.
“Com o CIOPS poderemos ter um mapeamento criminal em todo o Estado, o boletim de ocorrência online e, acima de tudo, com a capacitação do ser humano, o trabalho da Polícia Judiciária passa a ser feita de forma mais qualitativa, com reforço, principalmente nas investigações”, disse.
Com o tema: “A importância da Polícia Judiciária no contexto da prestação jurisdicional e a modernização tecnológica e operacional da polícia judiciária”, o evento abordará como foco principal a análise sobre as novas técnicas de investigação ligadas à inteligência policial, como também apresentará alguns sistemas informatizados, já em operação em outros estados, que tornam mais eficiente o trabalho da polícia judiciária e conseqüentemente dos promotores, juízes, defensores, advogados.
A primeira palestra “Sistemas de Informação para Controle de Inquéritos de Polícia Judiciária”, ministrada pelo delegado André Luis Drumond Flores, diretor de Tecnologia da Informação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, abordou, dentre outros assuntos, a humanização no atendimento nas Delegacias de Polícia do Rio de Janeiro.
A Delegacia Legal, como é chamada, segundo o delegado pretende oferecer qualidade no atendimento ao cidadão. Ao mesmo tempo, os próprios policiais desenvolveram softwares de segurança pública que dão suporte às investigações, com banco de dados atualizados.
“A profissão policial é estressante. Às vezes o policial passa a madrugada trabalhando, vai ao local de homicídio, realiza buscas, perseguições, etc. O cidadão, quando é vitimizado, é uma experiência única na vida dele. Ao chegar à Delegacia este cidadão está cansado, estressado, às vezes alterado e podem ocorrer problemas no relacionamento. Então, na Delegacia Legal, que hoje são 128 no Rio de Janeiro, totalmente informatizadas, o atendimento é feito por psicólogos, antropólogos, sociólogos, assistentes sociais. Estes profissionais fazem o primeiro atendimento e em seguida nós passamos a atuar com as investigações”, disse.
Desta forma, segundo o delegado, o atendimento ao cidadão passa a ser mais humanizado. Outro destaque apresentado pelo delegado André Luiz Flores foi em relação aos bancos de dados utilizados pela Polícia Civil do Rio Janeiro.
“Os softwares são desenvolvidos por policiais e dispomos de informações extremamente atualizadas. Inclusive, devo observar que conheci o 5º Distrito Policial de Boa Vista, uma estrutura similar ao do Rio de Janeiro e oferecemos todos os nossos programas e softwares, inclusive treinamento aos policiais de Roraima, para que possamos assim fortalecer a Polícia Civil daqui”, disse.
Palestras
Na tarde desta quinta-feira o ciclo de palestra retorna, a partir das 14 horas com a apresentação do assessor do Procurador-Geral e Corregedor das Polícias de São Paulo, promotor Carlos Roberto Marcones Talarico, com o tema “A importância da Polícia Judiciária no contexto da prestação jurisdicional e a modernização tecnológica e operacional da polícia judiciária”.
Também haverá a apresentação do delegado Titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos da Polícia Civil do Espírito Santo, Rafael da Rocha Corrêa, falará sobre “A investigação de Crimes cometidos pela Internet”.
Encerra o ciclo de debate de quinta-feira, com a apresentação do delegado adjunto da Divisão de Inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal, Fábio Santos de Souza, que trará o tema “Quebra de sigilo de dados e comunicações telefônicas”.
Sexta-feira
Na sexta-feira, 10, o trabalho reinicia às 9 horas, com palestra proferida pelo delegado da Divisão de Administração do Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, Marcos de Azevedo Leiva, com o tema “A capilaridade da Informação na Atividade de Inteligência Policial”.
Às 11h, o delegado André Dahmer, da Divisão de Tecnologia do Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, falará sobre “Sistemas de Informação da Polícia Civil do Estado de São Paulo”.
À tarde, o delegado Daniel Barcelos Ferreira, da 7.ª Delegacia Especializada em Investigações de Homicídios da Polícia Civil de Minas Gerais, apresentará palestra com o tema “A Função Republicana da Polícia Judiciária no Estado Democrático de Direito”.
Encerrando o evento, o delegado Cláudio Armando Ferraz, diretor de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro, abordará o tema “O aperfeiçoamento da atividade de inteligência policial para a repressão do crime organizado”.
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